segunda-feira, 24 de maio de 2010

Teocracia: Uma ameaça ao Brasil ?

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Teocracia
é o sistema de governo em que as ações política, jurídica e policial são submetidas às normas de alguma religião. O poder teocrático pode ser exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma religião [1]: os governantes, juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes religiosos (tal como foi Justiniano) ou podem ser cidadãos leigos submetidos ao controle dos clérigos (como ocorre atualmente no Irã, onde os chefes de governo, estado e poder judiciário estão submetidos ao Aiatolá e ao conselho dos clérigos). Sua forma corrupta é também denominada clerocracia.

Exemplos atuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo como chefe-de-Estado um sacerdote (o Papa), e o Irã, que é controlado pelos Aiatolás, líderes religiosos islâmicos, desde a Revolução Islâmica em 1979.

Conceito

A forma de Estado teocrático contém princípios bastante diversos dos que norteiam os estados laicos. No geopolítica contemporânea esta é peculiar ao ocidente, as teocracias são atualmente típicas do mundo islâmico - ou muçulmano. Como o próprio nome indica, teo refere-se ao que provém ou está relacionado a Deus - aqui é preciso cuidado para que não se confunda a teocracia com a variante absolutista do Estado monárquico. Nas monarquias ocidentais, o poder real continha uma natureza divina. No entanto, por mais próximos que estivessem o Estado e a Igreja, ambos constituíam esferas separadas: a monarquia detinha o poder político, enquanto a Igreja, os poderes espiritual e moral. Já nas teocracias tal distinção está ausente. Os poderes político e religioso andam lado a lado. Portanto, quem detêm o controle do Estado regula também os preceitos morais, espirituais, educacionais e culturais. Nada é feito de forma autônoma. Toda e qualquer atitude tomada pelo Estado ou pela sociedade está vinculada a uma única lógica religiosa, que serve como fundamento universal.

Tais características imprimem um elemento místico ao poder estatal. Nas teocracias o exercício da autoridade política é, ao mesmo tempo, um ritual religioso, que, em tese, afasta qualquer contestação social. Os países islâmicos, sobretudo aqueles nos quais a facção xiita é majoritária, são fortemente estruturados sobre essa mistura de crença e submissão. "Um exemplo presente de Estado teocrático é o Irã, onde vigora o regime dos aiatolás, que são, simultaneamente, sacerdotes e governantes e sustentam, como objetivo central, a destruição do mundo ocidental por meio de atos terroristas estimulados pelo fanatismo religioso." Embora nem todos os países islâmicos possam ser caracterizados como teocracias, é preciso que se diga que a incorporação de padrões políticos e culturais típicos do ocidente - como a democracia e a separação entre Igreja e Estado - é muito remota, uma vez que envolve processos consolidados ao longo de séculos de história.

Meu comentário:

E lideranças evangélicas recomendam a leitura do livro "Plano de Deus", de Edir Macedo. Esse plano, que envolve poder político, resume-se em fazer do Brasil uma teocracia, ou seja, um país governado por preceitos religiosos (Em, especial, preceitos evangélicos pentecostais).

Quem conhece SEITAS como a própria Universal, e todas as outras que surgiram e/ou vieram para o Brasil depois dela, tem motivos de sobra para se preocupar. Imagine o Brasil sendo transformado numa versão cristã do Irã, por exemplo.

Imagine um General-do-Exército evangélico declarando "Guerra Santa" contra, por exemplo, umbandistas, espíritas e todos aqueles que não aceitam Jesus como seu Deus. Imagine todos os avanços tecnológicos, financeiros e sociais do Brasil escorrendo ralo abaixo devido a desmandos dos clérigos que, porventura, venham a se instalar em Brasília (Deus me livre!). Imagine milícias religiosas fechando centros espíritas ou templos budistas e executando pais-de-santo e monges zen. Imagine a Constituição sendo rasgada e substituída pelo Pentateuco (Os cinco livros iniciais do Antigo testamento da Bíblia, que contém as legislaturas da antiga tribo de Israel). Imagine os canais de TV laicos sendo fechados e a Rede Globo tendo que se tornar uma emissora evangélica para continuar no ar. Imagine o fim do Carnaval. Imagine a Internet com mais censura que a da China. Imagine a cultura do Brasil sendo destruída em prol de uma "cultura cristã". Imagine ateus sendo presos como criminosos. Imagine o fim das reservas indígenas e a conversão forçada dos índios para o "cristianismo pentecostal". Imagine as mutretas da igreja de Macedo sendo aplicadas a nível de Estado, e o Real valendo menos que o Dólar Zimbabuano.

Você quer isto para o teu país? Não? Então, fique de olho. O livro "Plano de Poder" está nas livrarias evangélicas (E em algumas laicas) de todo o Brasil. Preste atenção no livro. Compre-o, ou pegue-o emprestado. Leia e conheça o que os deputados-pastores estão reservando para o Brasil.

E, se for necessário, lute para que esse "Plano de Poder" nunca venha à realidade, para o bem do Brasil.